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Importância do fisioterapeuta no tratamento oncológico

Assista o vídeo na íntegra

Olá, meu nome é Ercy Mara Cipulo Ramos (CREFITO 3 5446F), sou fisioterapeuta da Onco Care | Oncoclínicas e vou falar com vocês hoje sobre a atuação da fisioterapia nos tratamentos oncológicos.

A fisioterapia atua na tentativa de manter ou recuperar a integridade funcional dos pacientes oncológicos. Durante o tratamento oncológico, é muito comum os pacientes apresentarem distúrbios de funções como perda de massa e força muscular, perda de equilíbrio, dificuldades respiratórias e acúmulo de secreção. O fisioterapeuta pode ajudá-los a recuperar essas funções com técnicas de exercício, alongamento, fortalecimento muscular, equilíbrio, ganho de massa muscular e exercícios para melhorar a função respiratória e a limpeza dos pulmões.

O fisioterapeuta também pode atuar em drenagens linfáticas na recuperação de edemas, muito comuns em pacientes que passam por cirurgias, como no caso do câncer de mama, por exemplo. Além disso, o fisioterapeuta pode atuar na analgesia de alguns sintomas de dor, como nos pacientes que tratam câncer nos ossos.

O objetivo principal do fisioterapeuta no tratamento oncológico é melhorar a integridade funcional, o equilíbrio, o movimento e a respiração. O fisioterapeuta também atua na promoção de atividade física desses pacientes antes, durante e após o tratamento. O exercício físico melhora o metabolismo, o que faz com que as substâncias da quimioterapia e da radioterapia sejam melhor absorvidas pelos pacientes. Portanto, o exercício deve ser incorporado desde o diagnóstico até o final do tratamento, sendo considerado um efeito protetor contra os efeitos adversos decorrentes da quimioterapia e radioterapia. Estudos demonstram que exercícios realizados 20 minutos antes da radioterapia diminuem a intensidade da radiação, o que é um fato muito importante para esses pacientes. Exercícios realizados durante a quimioterapia favorecem a melhor absorção da medicação.

Essas são algumas das intervenções em que a fisioterapia pode atuar. É claro que depende muito da especificidade do câncer e das dificuldades que o paciente apresenta no momento. Espero ter contribuído. Fiquem atentos às nossas redes sociais. Até a próxima!

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